Este post faz parte da série de transcrições das aulas de Psicologia Organizacional e do Trabalho ministradas pelo Professor André Bruttin no curso de Psicologia da PUC-SP
Ainda estamos trabalhando para melhorar os textos, mas disponibilizamos ele provisoriamente pelo seu valor.
Aula 7
Clima e Cultura organizacional estão diretamente ligados em uma empresa. Enquanto que a cultura diz respeito aos valores e identidade da companhia, o clima se relaciona ao cotidiano, seu dia a dia no que se refere à estrutura empresarial, suas condições e comunicação.
Frequentemente torna-se necessário um processo de diagnóstico de clima e cultura organizacional quando problemas precisam ser identificados. Assim, o diagnóstico visa reconhecer tais adversidades a fim de buscar uma intervenção. Quais seriam, então, os indicadores que sinalizam a necessidade de um diagnóstico?
A investigação baseia-se na identificação de problemas através de “sintomas”. Algo interessante a se observar é a taxa de TURN-OVER de uma empresa, que é um indicador da rotatividade de pessoas que entram e saem da organização. Quando a taxa de turn-over é alta, este pode se tornar um sintoma, sendo necessário compreender se tal alta rotatividade diz respeito à cultura e clima organizacional da empresa.
Além disso, um indicador importante é a taxa de ABSSENTEISMO, ou seja, a quantidade de pessoas fora/ausente da folha de pagamento graças a, por exemplo, doenças por conta de trabalho que as afasta da rotina na empresa.
Outro dado que pode ser levado em consideração para o diagnóstico é a taxa de SAZONALIDADE, que indica o pico e o vale de produção da organização e é passível de uso de banco de horas.
O clima da empresa é consequência da cultura da mesma, que determina práticas de gestão. Ao fim do diagnóstico, passamos para a etapa de IMPLANTAÇÃO, com o objetivo de melhoria das condições presentes, buscando clima e cultura efetivas na empresa.