O impacto das transformações modernas nas organizações

O mundo mudou

Vivemos tempos de grandes mudanças. E para além do aspecto qualitativo dessas, também observamos uma aceleração na velocidade com que as coisas mudam. No intervalo de tempo de 5 anos hoje ocorrem mais transformações do que num intervalo de 20 anos no século passado.

Novas tecnologias, novos modelos de negócio, inteligência artificial cada vez mais eficiente. A indústria 4.0 já é uma realidade e todo esse reboliço global de informação produz impactos nas relações de trabalho e na forma como os colaboradores se relacionam com o processo, produto e destino final de seu trabalho.

As organizações mudaram

Necessidade de adaptação

Com a convergência tecnológica — fenômeno em que muitas tecnologias se fundem em uma só (o smartphone é um excelente exemplo) —, velocidade da transformação e poder das mudanças, as organizações que continuam as mesmas e não são capazes de se reinventar, inevitavelmente malogram em um mercado competitivo e cada vez mais voraz.

Dois excelentes exemplos são a Kodak e a Blockbuster. A Kodak reinava soberana a alguns anos e entendia que não se tornaria obsoleta porque ninguém deixaria de revelar filmes; com a ascensão das câmeras digitais e por fim dos smartphones, seu poderio logo chegou despencou. No caso da Blockbuster, os diretores compreendiam que os consumidores nunca deixariam de assistir filmes em fitas e recusaram a possibilidade de compra da Netflix. Deu no que deu.

Costumer empowerment

A acessibilidade e alcance no compartilhamento de dados deu poder maior de decisão aos consumidores, além de permitir que eles estejam em posição de produzir mudanças nas empresas na medida em que sua opinião passou a ser determinante no sucesso de qualquer empreendimento.

O cliente hoje exige e se não é atendido prontamente troca uma marca, empresa ou produto por uma outra. Forçando organizações a se especializarem na experiência do cliente e ter esse indicador como um objetivo a ser alcançado. É notável o movimento do varejo investindo hoje fortunas em Costumer Experience / Costumer Success e empresas de tecnologia e startups contratando profissionais de User Experience; procurando entender os anseios dos consumidores e antecipando soluções, enquanto escutam atentamente a sua voz no processo.

Employee Empowerment

Não se vê unicamente partindo somente do cliente o poder de transformação pela informação e compartilhamento de opiniões. Hoje também os funcionários exigem melhores condições de trabalho, com cargas laborais e de de horário que o respeitem em sua singularidade.

Enquanto de um lado temos o fim da “estabilidade” e segurança profissional, surge em contrapartida um cenário em que se pode trocar de empresa como se fosse a coisa mais comum do mundo. Agora estranho é permanecer na mesma empresa por mais de 10 anos.

Com rotatividades em níveis nunca antes vistos se torna crucial as empresas se preocuparem nas suas marcas enquanto atrativas para talentos do mercado. Desta preocupação surge a área de Employer Branding, que tem como objetivo a construção da marca empregadora da organização.

Responsabilidade Social e Ambiental

De todos os lados surgem pressões que funcionam como a consciência moral das organizações, como o superego Freudiano. Exigindo que a empresa atue sempre com responsabilidade social e ambiental, a contando do contrário e fomentando verdadeiros boicotes que podem levar conglomerados à falência.

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